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Enfasud 2025

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Cerimônia de abertura do IV Enfasud

Cerimônia de abertura do IV Enfasud

A abertura do 4º Encontro de Fundações de Apoio do Sudeste (Enfasud), realizado pela Fundep em parceria com o Confies, contou com a presença da reitora da UFMG, Sandra Goulart, do presidente da Fundep, Jaime Ramírez, e do presidente do Confies, Antônio Queiroz, que ressaltaram a importância das fundações para a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento nacional, além de celebrarem os 50 anos da Fundep e o reconhecimento do Confies pela CGU com o Selo de Apoiador Institucional do Pacto Brasil.

Na imagem há três pessoas sentadas num palco, dois homens e uma mulher sentada ao centro, os homens vestindo ternos de cores escuras e uma mulher de vestido estampado. ao fundo do palco um telão colorido.

Cerimônia de abertura do IV Enfasud

Cerimônia de abertura do IV Enfasud

Na foto, Sandra Goulart, reitora da UFMG; Jaime Ramírez, presidente da Fundep e Antônio Queiroz, presidente do Confies.

Perspectivas e desafios para fundações de apoio

Perspectivas e desafios para fundações de apoio

Na primeira mesa do Enfasud, mediada por Jaime Ramírez, representantes de fundações de apoio de diferentes regiões do país debateram desafios e perspectivas do setor. Lucilene Sousa, diretora executiva da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (FundaHC/UFG), destacou a falta de compreensão sobre as despesas operacionais e administrativas (DOA) e apontou a Proposta de Lei 6184/2023 como avanço para maior transparência. Antônio Queiroz, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (Fapex/Ufba), defendeu a atualização da Lei nº 8.958/1994 e o fortalecimento do diálogo institucional, enquanto Glaydston Ribeiro, diretor executivo da Fundação Coppetec (UFRJ), ressaltou a necessidade de consolidar a cultura de compliance diante de exigências divergentes. O debate evidenciou a urgência de modernizar o marco legal e aprimorar a gestão das fundações.

Na imagem, há quatro pessoas sentadas, três homens e uma mulher. ao fundo, um telão colorido.

Perspectivas e desafios para fundações de apoio

Perspectivas e desafios para fundações de apoio

Na foto, Jaime Ramírez, presidente da Fundep; Lucilene Souza, diretora executiva da FundaHC; Antônio Queiroz, presidente da Fapex e Glaydston Ribeiro, diretor executivo da Coppetec.

Atendimento de excelência ao coordenador de projetos

Atendimento de excelência ao coordenador de projetos

A mesa temática sobre “atendimento de excelência ao coordenador de projetos”, mediada pela diretora da Fundep, professora Elizabeth Ribeiro, ressaltou a relevância da relação entre pesquisadores e fundações de apoio, que deve aliar eficiência, empatia e conformidade legal. Os professores André Massensini (UFMG) e Paulo Kurka (Unicamp) defenderam maior previsibilidade, personalização e parceria estratégica no atendimento, diante das barreiras burocráticas e de prazos muitas vezes rígidos. Já o gerente de projetos da Fundep, Thiago Mariano, apresentou iniciativas para aprimorar esse relacionamento, como a atuação de analistas especializados e a otimização dos fluxos internos. A professora Elizabeth, por sua vez, reforçou que a credibilidade é um elemento indispensável para que a eficiência seja efetivamente reconhecida.

Atendimento de excelência ao coordenador de projetos

Atendimento de excelência ao coordenador de projetos

Na foto, Elizabeth Ribeiro, diretora da Fundep; Thiago Mariano, gerente de projetos da Fundep; Paulo Kurka, professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp e André Massensini, professor do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG.

Integridade em foco: o que os financiadores esperam das fundações de apoio

Integridade em foco: o que os financiadores esperam das fundações de apoio

A mesa sobre integridade, compliance e gestão de riscos reuniu o mediador James Mota, gerente de compliance da Fundep; Daniel Lança, diretor de compliance da Gasmig; Marcus Alvarenga, superintendente de conformidade da Finep e Cristiano Coimbra, auditor de finanças e controle da CGU. Os especialistas discutiram expectativas de financiadores em projetos de fundações de apoio e destacaram que integridade vai além do combate à corrupção, exigindo mudança cultural baseada em confiança, ética e transparência. Foram abordados o Pacto Brasil pela Integridade, o uso de tecnologia para relatórios mais ágeis e a importância de substituir a cultura corretiva por uma cultura de integridade institucional.

Integridade em foco: o que os financiadores esperam das fundações de apoio

Integridade em foco: o que os financiadores esperam das fundações de apoio

Na foto, Daniel Lança, diretor de compliance da Gasmig; James Mota, gerente de compliance da Fundep; Marcus Alvarenga, superintendente de conformidade da Finep e Cristiano Coimbra, auditor de finanças e controle da CGU.

Lei nº 14.831/2024 e a certificação em saúde mental: desafios e caminhos para as fundações de apoio

Lei nº 14.831/2024 e a certificação em saúde mental: desafios e caminhos para as fundações de apoio

O segundo dia do 4º Enfasud começou com a mesa sobre saúde mental, mediada por Débora Diniz Rocha, gerente de gestão de pessoas da Fundep, e com participação da professora Kely Paiva, da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. O debate abordou a Lei nº 14.831/2024, que institui a certificação em saúde mental no trabalho, enfatizando a necessidade de construir uma cultura de cuidado organizacional, evitar medidas superficiais (“carewashing”) e adotar práticas proativas de bem-estar psicológico. Kely destacou que as organizações têm papel central no cuidado com seus colaboradores, promovendo escuta ativa, prevenção de adoecimentos físicos e mentais, e implementação de estruturas de governança compatíveis com a nova legislação.

Lei nº 14.831/2024 e a certificação em saúde mental: desafios e caminhos para as fundações de apoio

Lei nº 14.831/2024 e a certificação em saúde mental: desafios e caminhos para as fundações de apoio

Na foto, Débora Dini Rocha, gerente de gestão de pessoas da Fundep, e a professora Kely Paiva, da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG.

Desafios operacionais e gerenciais de importação por fundações de apoio

Desafios operacionais e gerenciais de importação por fundações de apoio

A mesa sobre cota de importação reuniu Valeska Medeiros, coordenadora de credenciamento à importação e incentivo fiscal do CNPq, e Guilherme Matos, gerente de importação da Fundep, para discutir o uso estratégico desse instrumento na pesquisa científica e tecnológica. Valeska explicou que a cota permite a importação de equipamentos, materiais e insumos com isenção de tributos, válida por cinco anos, dispensando exames de similaridade e controles prévios, e é controlada pelo CNPq. Guilherme destacou que, mais do que um trâmite burocrático, a cota é essencial para o planejamento e avanço da ciência no país, e que as fundações de apoio têm papel central na gestão e execução desse processo para atender às demandas de pesquisadores e instituições.

Mudanças regulatórias em C&T: estratégias para fundações de apoio

Mudanças regulatórias em C&T: estratégias para fundações de apoio

No segundo dia do 4º Enfasud, a mesa “Mudanças Regulatórias em C&T: Estratégias para Fundações de Apoio”, mediada por Bruno Teatini (Fundep), reuniu José Marinho Paulo Junior (Promotor de Justiça/RJ) e Juliana Crepalde (UFMG) para discutir os impactos das mudanças regulatórias em Ciência, Tecnologia e Inovação sobre as fundações de apoio. Teatini enfatizou a necessidade de estratégias institucionais sólidas; José Marinho abordou os desafios jurídicos históricos das fundações; e Juliana apresentou como a Lei de Inovação (nº 10.973/2004) ampliou o papel das fundações, exemplificando casos práticos como o Nanoscópio, a Red Bull Air Race e a parceria com a Kunimi, mostrando a importância da integração entre universidade, fundação e setor privado para transformar conhecimento acadêmico em soluções aplicadas.

Gestão documental nas fundações de apoio: transparência, sustentabilidade e desafios na preservação da informação

Gestão documental nas fundações de apoio: transparência, sustentabilidade e desafios na preservação da informação

A mesa Gestão documental nas fundações de apoio: transparência, sustentabilidade e desafios na preservação da informação, mediada por Monique Ferraz, supervisora de arquivo da Fiotec, reuniu Mariana Batista, coordenadora do curso de Arquivologia da UFMG; Liane Carolina Chaves, supervisora de documentação da Funcamp e Flávia Andrade, coordenadora de gestão de documentos da Fundep, para debater a gestão documental como ferramenta estratégica. Mariana destacou que não se trata apenas de armazenar documentos, mas de garantir autenticidade, integridade, acessibilidade e destinação correta das informações. Flávia apresentou a transformação da Fundep, que implementou equipes especializadas, políticas integradas e uso de inteligência artificial, enquanto Liane reforçou a importância da gestão documental para transparência, sustentabilidade e continuidade administrativa, mostrando que documentos são ativos estratégicos das instituições.

Gestão estratégica e integrada de comunicação

Gestão estratégica e integrada de comunicação

A mesa “Gestão estratégica e integrada de comunicação”, mediada por Tacyana Arce, assessora de comunicação da Fundep, reuniu Jorge Duarte, presidente da ABCPública e analista de comunicação da Embrapa, para discutir o papel estratégico da comunicação nas fundações de apoio. Tacyana destacou a relevância de levar a comunicação além do círculo interno das instituições, reforçando seu valor como ferramenta de integração e planejamento estratégico. Duarte enfatizou que a comunicação não deve ser apenas instrumental, mas integrada e orientada por estratégia, capaz de engajar, mobilizar e informar, superando barreiras históricas e culturais, com diagnóstico inicial e foco em impacto real.

Gestão de projetos com especificidades: aprendizados a partir da cultura

Gestão de projetos com especificidades: aprendizados a partir da cultura

A mesa “Gestão de projetos com especificidades: aprendizados a partir da cultura”, mediada por Luciana Papatella, gerente de projetos da Fundep, reuniu Fernando Antônio Mencarelli, pró-reitor de Cultura da UFMG); Sibelle Costa, diretora do Espaço do Conhecimento UFMG e Pedro Amaral, presidente da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade. Mencarelli destacou o peso da economia criativa — responsável por 3,11% do PIB brasileiro e com crescimento de 78% entre 2012 e 2020 — e defendeu a institucionalização da cultura nas universidades, citando o novo acordo entre MEC e MinC para fortalecer equipamentos culturais e planos de cultura. Sibelle apontou como desafios a instabilidade financeira, a necessidade de múltiplas fontes de recursos e a ampliação da captação externa, ressaltando ainda a importância de equipes capacitadas e alinhadas para garantir bons resultados. Pedro Amaral chamou atenção para a exigência de adequar projetos culturais a legislações diversas, conciliando a burocracia dos financiamentos públicos com a flexibilidade que caracteriza o setor.

Pilares da transformação digital: inspirações para fundações de apoio

Pilares da transformação digital: inspirações para fundações de apoio

A mesa “Pilares da transformação digital” foi conduzida pelo consultor em transformação digital e professor Carlos Bomfim, com mediação de Walmir Caminhas, diretor da Fundep. Bomfim destacou que transformação digital vai além da simples digitalização: exige estratégia, engajamento das pessoas e clareza de objetivos. Para ele, a tecnologia é apenas combustível — o verdadeiro motor está no conhecimento humano. Ele ressaltou ainda a importância de mapear stakeholders, usar dados de forma inteligente e aplicar metodologias como o ciclo PDCA para gerar valor nas instituições.

Fundações de apoio, ciência e democracia: desafios éticos e estratégias para o progresso social

Fundações de apoio, ciência e democracia: desafios éticos e estratégias para o progresso social

O Enfasud encerrou-se com a palestra do ex-ministro da Educação e presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, seguida de debate com a reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, e o presidente da Fundep, Jaime Arturo Ramírez.

Janine defendeu uma ética ativa na ciência, voltada à ação e ao compromisso social. Destacou que o maior avanço da humanidade não é a energia atômica, mas o aumento da expectativa de vida promovido por políticas de saúde e bem-estar. Também criticou ataques à ministra Marina Silva e celebrou a mobilização que levou ao recuo do MEC no contingenciamento de verbas para universidades federais.

A reitora Sandra reforçou a urgência de uma política nacional de financiamento para a educação federal. Já Jaime Ramírez alertou para os riscos do negacionismo científico, lembrando a crise respiratória em Minas Gerais como reflexo da baixa adesão vacinal.

Encerrando, Janine reafirmou o papel vital das universidades públicas e defendeu que a transformação do Brasil passa por políticas que priorizem educação, ciência e dignidade humana.

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